A realização da Fespa Digital Printing 2020/2021 após mais de um ano de incertezas gerou muitas expectativas. Prova disso é que vimos corredores lotados por representantes do segmento ávidos por novidades capazes de auxiliar numa retomada com menos traumas para o segmento. Mas, apesar da grande movimentação, o que vimos foram poucos players de pesos, sem muitas novidades e baixa expectativa de negócios.
A esperança e a expectativa de uma retomada, após os impactos da pandemia, são, na minha opinião, alguns dos motivos que justificam o número elevado de participantes: ansiedade e desejo dos empresários e colaboradores em sair da pandemia e vislumbrar um novo horizonte. Parte, talvez, pela esperança de encontrar na feira uma tecnologia ou solução milagrosa que trouxesse uma luz no fim do túnel o que, claro, não aconteceu; e, por último, um espaço mais reduzido, dando a impressão de um número maior de participantes.
Ainda assim a FESPA cumpriu o seu papel: criou expectativas, trouxe um novo ânimo, reaproximou fornecedores e empreendedores. E, apesar de estar muito voltada para a sublimação, que por sinal é um segmento em alta, especialmente em Goiás, a feira marcou a sua importância no cenário gráfico, mostrando definitivamente que a personalização, o apelo ecológico, a diversidade de recursos e as pequenas demandas irão nortear novos investimentos.
Marcos Antonio do Carmo – Presidente do SIGEGO