Anúncios interativos em jornais e revistas, embalagens inteligentes, etiquetas logisticamente rastreáveis, protótipos tridimensionais que saem das impressoras direto para as fábricas, notícias que chegam impressas em produtos de consumo diário, como garrafas de leite. Não é ficção científica. Essas são algumas das saídas com que a indústria gráfica mundial reinventa-se para fazer frente ao avanço da comunicação eletrônica, assunto recorrente ao longo do 16º Congraf.
Apesar de abalada pela queda no consumo interno, pelas dificuldades de crédito e pela alta do dólar, desfavorável à compra de maquinários e insumos, a indústria gráfica brasileira debruçou-se durante três dias em cases e palestras nacionais e internacionais que apontaram soluções criativas para o futuro. “Enquanto muitos já consideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela mostra que, longe de pertencer ao passado, continuará indispensável como coadujvante de outros segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirma Levi Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional), organizadora do evento.