06 de outubro de 2015

Abertura homenageia os 50 anos da ABIGRAF e frente parlamentar

Os 50 anos de fundação da ABIGRAF Nacional foram comemorados na cerimônia de abertura do 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), que aconteceu no Rio de Janeiro, entre 30 de setembro e 2 de outubro, contou com a adesão de 325 indústrias do setor e teve como tema “A indústria gráfica em (R)evolução: Uma agenda (PRO)positiva”.

Para quem não sabe, a ABIGRAF Nacional foi fundada em 1965, durante o 1º Congraf, que aconteceu em Águas de Lindóia, interior paulista, e reuniu mais de mil empresários do setor. Em memória a esse grande acontecimento, compuseram a mesa da atual edição do Congraf o articulador da fundação da ABIGRAF, Carlos Proença, ainda na ativa e militante da ABIGRAF-MG, e o ex-presidente da ABIGRAF Nacional e da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), Max Schrap.

Ao lado deles, alinharam-se os presidentes da ABIGRAF Nacional, Levi Ceregato; do Conselho Nacional da ABIGRAF, Julião Flaves Gaúna; da Conlatingraf, Fabio Arruda Mortara; da ABTG, Claudio Baronni; do Conselho da ABTG, Reinaldo Espinosa; da ABIGRAF-RJ, Carlos Di Giorgio. Como convidados especiais, tiveram assento o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira; e o deputado federal Walter Ihoshi, articulador da Frente Parlamentar da Indústria Gráfica e da Mídia Impressa.

O 16º Congraf aconteceu juntamente com o 28º Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica e o 22º Theobaldo De Nigris. Foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional) e a Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), com coordenação da ABIGRAF-Rio de Janeiro e da ABTG. Patrocinaram a iniciativa o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), na categoria Ouro Plus; Drupa, Expoprint e Expoprint Digital, HP e Suzano, na cateoria Ouro; OKI, na categoria Prata; International Paper, IBF e Ricoh, como patrocinadores Bronze.

Com a palavra…

Eduardo Gouvêa, presidente da Firjan, foi o primeiro a se pronunciar na cerimônia de abertura do 16º Congraf e criticou duramente as propostas do governo federal para o ajuste fiscal, que qualificou de uma “meia-sola de projeto de reforma fiscal, enquanto o País precisa é de um choque de privatização”. O presidente da Firjan condenou a tentativa de se apoderar de parte do repasse feito ao Sistema S e informou que o Senai carioca investiu R$ 7 milhões em equipamentos para uma unidade de ensino gráfico no Rio que já existe há 65 anos. Seguiu-se a ele, palestra da diretora de Desenvolvimento Econômico do Sistema Firjan, Luciana Sá, que analisou o cenário futuro da indústria.

Carlos Di Giorgio, presidente da ABIGRAF-RJ, falou que, para os empresários presentes, não se tratava apenas de reinventar o setor gráfico, mas de encontrar maneiras de retomar o crescimento e contribuir para o Brasil sair da crise, um desafio compartilhado com todos os outros segmentos econômicos.

O foco de Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho da ABIGRAF, foi a responsabilidade da indústria gráfica como parte da cadeia da informação, item de importância fundamental para a vida das pessoas e a manutenção da democracia, enquanto Claudio Baronni, presidente da ABTG, explicou que, diante dos desafios do setor, o temário do 16º Congraf havia sido guiado pelas propostas de inovação e de criatividade, com cases que materializassem o efeito positivo das mudanças propostas. A importância social da indústria gráfica na cadeia da informação, da cultura e da educação esteve presente também no pronunciamento de Fabio Arruda Mortara, presidente reeleito da Conlatingraf.

Homenageado com uma placa por sua dedicação às causas da indústria gráfica, como o fim da bitributação, o deputado federal Walter Ioshi, articulador da Frente Parlamentar da Indústria Gráfica e da Midia Impressa, levou ao setor uma mensagem de otimismo, destacando que o Brasil é maior do que os momentos difíceis.

Finalizando os pronunciamentos, Levi Ceregato, presidente nacional da ABIGRAF, afirmou que, nesses 50 anos de história da ABIGRAF, muitas vezes o Brasil e o setor enfrentaram crises intermitentes: “Mas a indústria gráfica sempre se mostrou forte e resiliente, o que acontecerá novamente agora. Esse 16º Congraf é uma prova incontestável da resiliência do setor, que não tem medo de inovar e investir”.

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