No último dia 29 de fevereiro aconteceu, na sede da FIESP em São Paulo, a primeira reunião do ano do Copagrem (Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem). Presidido por Levi Ceregato, o Comitê recebeu o gerente sênior de desenvolvimento de embalagens da Natura, Anderson Liba, que abordou os avanços, desafios e oportunidades da tecnologia de papel e sustentabilidade.
Pioneira no uso de refis para os produtos cosméticos desde 1983, a Natura almeja que 100% das embalagens sejam reutilizáveis, refiláveis, recicláveis ou compostáveis até 2030. Atualmente, 30% dos produtos da empresa têm a opção de refil.
Liba informou que, ao adotar o refil, a empresa evita o descarte de, aproximadamente, 2,6 mil toneladas de resíduos, o equivalente ao lixo gerado por 4,7 milhões de pessoas diariamente. Ainda segundo Liba, a venda de refil em um ano contribui para evitar a emissão de milhares de toneladas de carbono. “Se o produto vendido fosse regular, a Natura teria gerado para o meio ambiente 5 mil toneladas a mais em emissão de carbono”, contou.
Liba enfatizou que, na busca por produtos com impacto positivo ao meio ambiente, as embalagens são vistas pela Natura como parte fundamental da experiência de uso do produto e, muitas vezes, contribuem de forma decisiva para sua performance.
Em 2022, a empresa também alcançou 10,5% de uso de plástico reciclado pós-consumo, ante 8,5% no ano anterior. “A Natura passou de 16% para 20% de uso de plástico reciclado pós-consumo em suas embalagens e o objetivo é chegar a 50% até 2030”, explicou.
Fonte: Assessoria de Imprensa / FIESP