No mesmo dia 16 de dezembro, na sede da Fiesp, ABIGRAF Nacional, ABTG, ABIGRAF-SP e SINDIGRAF-SP ofereceram almoço de confraternização para empresários do setor e representantes de instituições de relacionamento da indústria gráfica. A abertura coube ao presidente do Conselho da ABTG, Reinaldo Espinosa, que chamou a atenção para que a indústria gráfica participa do dia a dia das pessoas e traz benefícios intangíveis para suas vidas.
O empresário Mário Cesar de Camargo representou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e falou sobre a responsabilidade da indústria como geradora de emprego, serviços, renda e tecnologia, ressaltando que, nesses quesitos, a indústria gráfica tem se comportado de forma exemplar.
O deputado estadual Fernando Capez (SP) previu um 2015 difícil para a indústria e ressaltou a necessidade de propostas que favoreçam o crescimento econômico e o desenvolvimento do estado e do país.
O presidente da ABIGRAF Nacional, Levi Ceregato, pronunciou-se, dando ênfase ao empenho da entidade, que congrega regionais em 22 estados, de trabalhar de modo próximo às autoridades, conciliando interesses comuns a todos com as peculiaridades e as necessidades das diferentes regiões.
Em nome da ABIGRAF-SP, o presidente Sidney Anversa Victor destacou a necessidade de a indústria se manter mobilizada para cobrar do governo a efetivação de medidas que revertam a atual situação do País, sem perder de vista o desejo de mudança legitimado por quase 50% do eleitorado nas urnas.
Fabio Arruda Mortara, presidente do SINDIGRAF-SP, fechou o ciclo de pronunciamentos expondo os esforços do Sindicato paulista em torno da união da cadeia produtiva, indispensável à criação de condições para o crescimento sustentável do setor, da promoção de um associativismo de qualidade e da defesa da sustentabilidade da comunicação impressa.
Durante o almoço, o publicitário Roberto Duailibi, sócio fundador da agência DPZ, considerada por muitos a “mãe” das agências brasileiras, pela qual passaram alguns dos maiores nomes da publicidade, como Washington Olivetto, Nizan Guanaes e tantos outros, realizou a palestra “Quem falou de sociedade sem papel?”.
Na apresentação, Duailibi fez um painel de previsões que pareciam certeiras, mas nunca se realizaram. De Bill Gates, que anteviu o rápido fim da prática de spam em 2004, a um certo Pai Jerônimo, apresentado em um cartaz prometendo amor e fortuna, o publicitário passeou por inúmeros exemplos de que profecias, como a do fim do papel e do impresso, devem ser pensadas com uma saudável dose de ceticismo.
Qualidade, aliás, que ele exercitou ao finalizar a palestra, dizendo que, ao longo dos anos, aprendeu que, quando se chega ao Natal com desconfiança e preocupação, quase sempre transformamos o ano seguinte em um período próspero. Que seja!
Dentre os presentes, além de membros das diretorias das entidades gráficas, estiveram ainda Dirceu Fumach, CEO da Bobst; Eduardo Chede, presidente da Abiea; Klaus Tiedemann, presidente da Afeigraf; Luiz Nei Arias, presidente da IBF; e Sílvio Maemura, presidente da Pitney Bowes Semco.