A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, divulga os detalhes da fábrica de celulose que será construída no município de Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul. O projeto demandará investimento total de R$ 19,3 bilhões e é considerado o mais eficiente da companhia em função do baixo nível de emissão de carbono previsto após o início de operação. A nova fábrica também será a mais competitiva da Suzano em termos de custo caixa de produção de celulose, condição favorecida pelo menor raio médio das florestas que abastecerão a unidade e pelo volume de energia excedente.
O investimento industrial somará R$ 14,7 bilhões, conforme divulgado em maio passado. Outros R$ 4,6 bilhões serão investidos nas atividades florestais, na estrutura logística e em outras iniciativas previstas em projetos dessa natureza. Chamado de Projeto Cerrado, o complexo será financiado com recursos já disponíveis no caixa da Suzano, entrará em operação no segundo semestre de 2024 e tem como um de seus diferenciais a gaseificação da biomassa para substituição de combustível fóssil nos fornos de cal.
Durante o pico de construção da unidade, devem ser gerados aproximadamente 10 mil empregos diretos, além de milhares de empregos indiretos. Depois de concluída a obra, a nova fábrica empregará cerca de 3 mil pessoas entre colaboradores próprios e terceiros. Parte dessas pessoas já está sendo capacitada na própria região.
Diversos outros projetos sociais e ambientais serão implementados durante o período de construção da fábrica. Após o início das operações, além da geração de impostos para a região e contribuição na balança comercial brasileira, um importante diferencial da unidade será a geração de energia. A fábrica produzirá energia a partir de fonte renovável e, após consumo na própria unidade, ainda terá um volume excedente de aproximadamente 180 MW médios. Essa energia é suficiente para abastecer uma cidade com 2,3 milhões de habitantes durante um mês.
Para viabilizar a construção da unidade, a Suzano contará com a parceria de empresas como Andritz, Veolia, Suez, Siemens, Hitachi Energy e Weg, entre outras. A nova unidade da empresa terá o menor custo caixa estrutural de produção de celulose dentre todas as fábricas da Suzano, estimado em menos de R$ 400 por tonelada. Inicialmente, a fábrica iniciará operação com custo caixa inferior a R$ 500 por tonelada.
Outro importante diferencial do projeto é o baixo raio médio florestal estrutural, de apenas 65 quilômetros. O indicador representa menos da metade do atual raio médio estrutural da Suzano, de 156 quilômetros.
A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br