A Fiesp divulgou a Pesquisa de Intenção de Investimento para 2024 a qual, como novidade, apontou o crescimento no interesse por parte das empresas em realizar investimentos.
O levantamento, realizado de 31 de janeiro a 8 de março deste ano com 403 indústrias, indicou que, entre as empresas de todos os portes, a proporção daquelas que pretendem investir em 2024 é maior do que em 2023: 78% entre as grandes, 60% entre as médias e 43% entre as pequenas empresas pretendem investir em 2024.
Além disso, 57% das empresas industriais pretendem investir neste ano e 5,1% destas devem ampliar o investimento em relação ao faturamento – em comparação a 4,4% do ano passado (2023).
Segundo a Pesquisa da Fiesp, os recursos dos investimentos serão provenientes prioritariamente de fontes das próprias empresas, havendo, todavia, expectativa de reduzir a parcela de recursos próprios e praticamente triplicar a parcela dos investimentos com recursos provenientes de linhas com recursos públicos, como BNDES, em máquinas e equipamentos, inovação e P&D.
Para as pequenas e médias empresas, entre as necessidades que motivam esses novos investimentos está, principalmente, a substituição de máquinas e equipamentos obsoletos, seguida por inovação em processos e reformas nas instalações, em sintonia com seu principal objetivo do investimento, que é o aumento da produtividade.
Já entre as grandes companhias, há predominância do objetivo de expansão de mercado, aumento da planta industrial, inovação em processos e aquisição de máquinas e equipamentos para ampliação da capacidade.
Freio
Por fim, a Pesquisa também apontou que a alta carga tributária pode ser o principal impeditivo para a realização desses novos investimentos. Entre as pequenas empresas, um possível “freio” que poderá conter investimentos também está relacionado à dificuldade de acesso a linhas do BNDES pelo sistema bancário.